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sexta-feira, 2 de março de 2012

PACTO FOCA AS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO

PACTO FOCA AS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO

A presidente  Dilma Rousseff, lançou nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção. A solenidade contou com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, de ministros, parlamentares e representantes dos trabalhadores e de empresários. O acordo tem, entre outros objetivos, a meta de enfrentar a informalidade no recrutamento, seleção e contratação de operários, e aperfeiçoar as condições de formação e qualificação profissional. O Compromisso Nacional tem caráter de adesão voluntária e somente entrará em vigência após a aprovação do seu regimento interno, que ainda está sendo debatido entre as partes envolvidas no acordo. O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, esteve presente e firmou o Compromisso.
Para Paulo Simão, o acordo entre trabalhadores, empresários e governo representa um passo a mais de um importante diálogo que vem sendo construído há quase quatro anos entre a CBIC e os representantes das principais centrais sindicais do País. Ressaltando o caráter educativo e indutor que o Compromisso contém, na medida em que a adesão das empresas é voluntária, ele destacou:  “Sem dúvida, o acordo significa um importante passo no sentido do amadurecimento das relações entre trabalhadores e empresários, que assumem um novo status. O nosso setor tem consciência da sua importância no atual contexto da economia brasileira; e estamos preparando o ambiente das empresas da construção para uma nova realidade marcada pela inovação tecnológica, pela sustentabilidade e pela qualificação dos trabalhadores.”
Paulo Simão salientou também a importância do Compromisso Nacional no enfrentamento à informalidade na contratação de trabalhadores. “Empresários, trabalhadores e governo têm o mesmo objetivo: de tentar eliminar a figura conhecida como ‘gato’ na arregimentação de trabalhadores para os canteiros de obras. Neste sentido, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) é um modelo a ser seguido, quando trouxe o conceito da formalidade para o âmbito da construção de moradias de interesse social”, afirmou Simão.  Por último, o presidente da Câmara da Construção da Indústria da Construção  ressaltou  o papel estratégico da Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção,  que tem caráter tripartite e funcionará como espaço de negociação. “Essa é uma mudança cultural que não acontece de um momento para o outro. Será importante assegurarmos um espaço para que este diálogo continue, com a intermediação do governo” – frisou.